Penúltima obra de Machado de Assis, Esaú e Jacó aborda a rivalidade de irmãos gêmeos devido a diferenças políticas.
Informações editoriais
Autor: Machado de Assis
Posfácio: Tiago Marcenes Ferreira da Silva
Capa e diagramação: Abordagem Editorial
Edição: Nestor Turano Jr.
Preparação: Arthur Lamas
Revisão: Julian F. Guimarães
Gênero: Literatura brasileira
Lançamento: 8/11/2019
Páginas: 392
Formato: 14 x 21 cm
Acabamento: Brochura (PUR)
ISBN: 978-65-80491-04-9
Machado de Assis remete ao enredo bíblico, que ocorre já no título do livro, ao se referir aos irmãos do livro do Gênesis para aludir à impossibilidade de uma aliança nacional, capaz de dotar com um espírito de coesão, o brasil pós-república.
Sinopse
O carioca Pedro estuda para se tornar o melhor médico da cidade. Tranquilo e cortês, nutre um espírito conservador pela pátria, além de um amor profundo por Flora, uma amiga de infância. Possui um único defeito: é irmão de Paulo.
Já Paulo, um rapaz simpático e inconformado com o país, se prepara para ser um advogado justo e almeja revolucionar o Brasil a todo custo. Tem em Flora, desde cedo, um afeto que mal cabe no peito. Seu maior defeito: Pedro.
Em um momento de fortes mudanças no Brasil, os irmãos lutarão não apenas pelo amor da mesma mulher, mas também pela grandeza prometida desde o nobre útero da mãe. Um retrato alegórico do nosso país pelas mãos do maior nome da nossa literatura.
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sobre O autor
Joaquim Maria Machado de Assis, ou simplesmente Machado de Assis, como é popularmente conhecido, foi um jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nascido no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839.
É filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado. Perdeu sua mãe e uma irmã precocemente e, aos doze anos, seu pai. Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, onde conheceu seu “mentor” Manuel Antônio de Almeida. Em 1858, passa a colaborar no Correio Mercantil como revisor e, dois anos depois, integra a redação do Diário do Rio de Janeiro.
Em 1861, publica seu primeiro livro — não de sua autoria, mas sim de Victor Hénaux —, a tradução da peça francesa Queda que as mulheres têm para os tolos. Cinco anos depois lança a primeira obra de sua autoria, o livro de poemas Crisálidas. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial. Em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, com quem viveria uma vida conjugal de 35 anos sem perturbações. […]

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