“Pois bem, dir-vos-ei uma história. Mas quanto a essa, podeis tremer a gosto, podeis suar a frio da fronte grossas bagas de terror. Não é um conto, é uma lembrança do passado.”
Informações editoriais
Autor: Álvares de Azevedo
Apresentação: Lucas Maia
Posfácio: Oscar Nestarez
Apresentação: Lucas Maia
Posfácio: Oscar Nestarez
Capa e projeto gráfico: Arthur Lamas
Ilustrações de capa e miolo: Davi Augusto
Diagramação: Abordagem Editorial
Edição: Julian F. Guimarães
Preparação: Nestor Turano Jr.
Revisão: Abordagem Editorial
Ilustrações de capa e miolo: Davi Augusto
Diagramação: Abordagem Editorial
Edição: Julian F. Guimarães
Preparação: Nestor Turano Jr.
Revisão: Abordagem Editorial
Gênero: Literatura brasileira
Lançamento: 14/12/2020
Páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm
Acabamento: Brochura (PUR)
ISBN: 978-65-88858-04-2
Lançamento: 14/12/2020
Páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm
Acabamento: Brochura (PUR)
ISBN: 978-65-88858-04-2
Neste clássico do terror nacional de Álvares de Azevedo, enriquecemos a edição com um texto de apresentação do entusiasta e pesquisador dos gêneros de terror e fantasia Lucas Maia; com um posfácio assinado pelo escritor, tradutor e pesquisador de ficção literária de horror Oscar Nestarez; e com belíssimas ilustrações do artista visual Davi Augusto.
Sinopse
Numa taverna escura e inundada pela fumaça de charutos e cigarros, cinco amigos embriagados e apaixonados compartilham algumas de experiências amorosas vividas até aquela noite. Os relatos de Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann são marcados por crimes hediondos, como assassinato, necrofilia, canibalismo entre outras atrocidades apavorantes.
Construído em forma de narrativa moldura, Noite na taverna é uma antologia de sete contos, sendo o primeiro deles o início da ambientação, os cinco sequenciais as aventuras sentimentais recheadas de depravações e libertinagens europeias — protagonizadas pelos despudorados rapazes que as narram —, e o último o desfecho desses relatos interligados entre si.
Influenciado pelo poeta inglês Lord Byron, Álvares de Azevedo, sob o pseudônimo Job Stern, coloca um ponto-final nas tradições literárias de sua época ao trazer neste livro — publicado postumamente em 1855 — um romantismo escancaradamente contraposto ao ufanismo vigente, configurando-se como o principal representante do ultrarromantismo brasileiro.
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sobre o autor
Manuel Antônio Álvares de Azevedo, mais conhecido por Álvares de Azevedo, nasceu na cidade de São Paulo em 12 de setembro de 1831. Filho de Maria Luísa Carlota Silveira da Mota Azevedo e de Inácio Manuel Álvares de Azevedo, mudou-se com a família em 1833 para o Rio de Janeiro.
Já contando com seus treze anos, matricula-se, em 2 de junho de 1845, no Colégio d. Pedro II, onde tem aulas, entre outros, com Gonçalves de Magalhães (1811-87), autor de Suspiros poéticos, obra inaugural do romantismo no Brasil. No ano de 1847, aos dezesseis anos, após dois anos de estudos na instituição, recebe o grau de bacharel em letras, equivalente ao ensino médio.
Em 1848, retorna para São Paulo, matriculando-se em 1o de março na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Assim que chega à cidade paulista, vai morar numa república onde havia sido criada, em 1845, a Sociedade Epicureia, um movimento estudantil inspirado no poeta britânico Lord Byron. Ali, Álvares de Azevedo teve como companheiros Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, autor de A escrava Isaura e A ilha maldita (publicado pela Fora do Ar). Nesse mesmo ano, o poeta dedica-se intensamente à atividade intelectual: além dos estudos jurídicos, tem contato com diversas obras de grandes autores e escreve em prosa e verso. […]